Quanto dinheiro estão os alemães a dar aos gregos? A Alemanha está a lucrar com a crise? Esta reportagem tenta responder a estas e outras perguntas:
Quanto dinheiro estão os alemães a dar aos gregos? A Alemanha está a lucrar com a crise? Esta reportagem tenta responder a estas e outras perguntas:
Parece que sim! (Tradução automática.) Guðmundi Hjaltasyni e Lárus Welding foram condenados a 9 meses de prisão por um negócio de 100 milhões. É certamente pouco tempo, mas é também um começo.
O crime destes senhores foi um crime contra a economia da Islândia, autorizaram empréstimos sem garantias, ignorando a opinião dos avaliadores de risco do próprio banco. Tão simples quanto isto.
Se transpusermos este caso para Portugal, teríamos de prender quase todos os banqueiros nacionais. Os banqueiros nacionais envolveram-se em práticas estéreis para a economia. Guiados pela ganância, pelo amiguismo e pelo lucro rápido e abundante.
Foi prática comum os bancos nacionais emprestarem dinheiro a certos “empresários” para comprarem acções dos próprios bancos por motivos muitas vezes interesseiros (ver o caso de Manuel Fino com a CGD, de Joe Berardo com o BCP, etc) . Os banqueiros usaram estas tácticas para obterem maiores bónus para si próprios, para obterem vantagens tácticas dentro dos próprios bancos, que facilitassem a ascensão ao poder de certos grupos ou interesses, ou então, nas lutas entre bancos. Outra prática comum foi a forma como os pequenos investidores foram pressionados a investir nos próprios bancos, mais uma vez por motivos interesseiros, muitas vezes por gestores de conta apenas interessados em cumprirem objectivos irrealistas.
Oiça esta entrevista ao Coordenador do Observatório Económico e Social das Nações Unidas para a Europa do Sul. A sério. Oiça uma vez e, quando acabar, oiça de novo.
…E há uma coisa que é muito interessante, que é: o PS nunca propôs, com o PSD e com o CDS, um corte nestas rendas, e nós vimos as reuniões na presidência da república e só se fala de solução com aumento dos impostos. Eu não me admiro nada que as pessoas se manifestem depois, à frente da presidência da república, com a desilusão que têm. É que nunca corta na despesa, nunca corta em todos este privilégios que são milhares de milhões de euros e que, se cortados, por exemplo nas PPPs, nos institutos a mais, nessas coisas, até daria para descer os impostos sobre os portugueses e anular o défice.
Em resumo, frente ao precipício sabemos dar o passo em frente:
Mais uma vez, não é demonstrado de forma nenhuma, a relação de causa efeito esperada entre estas medidas e os resultados esperados na economia. – Estamos a ser governados pela fé, pela crença, pelo dogma.
Pânico sem limites. – BCE anuncia programa de compra de dívida soberana.
É o que diz um ex-presidente executivo do Citigroup. – É claro que vamos continuar a endividar-nos para salvar bancos falidos.
Dia após dia, a comunicação social martela-nos a ideia que o problema europeu são as dívidas soberanas. Não são. O problema são as dívidas privadas, resultado de mercados financeiros absolutamente desregulados e de entidades de supervisão criminosamente incompetentes: