O relatório de auditoria da CGD (sem censura)

Como tem sido amplamente noticiado o poder financeiro achou por bem entregar um documento censurado aos representantes dos portugueses na Assembleia da República. A comunicação social obteve de alguma forma a cópia do relatório censurado, podem ler a cópia divulgada pela TSF, ou por outros meios de comunicação.

Talvez como reflexo da competência do sector financeiro o PDF entregue na Assembleia da República não elimina de facto a informação. É o equivalente electrónico a esconder os conteúdos com post-it.

Versão censurada

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A política monetária do BCE

Logo European Central Bank

Logo do BCE – representa uma moeda de euro encravada numa valeta

O Banco Central Europeu anunciou no inicio de Março mais um conjunto de medidas de política monetária. Apesar do comunicado do banco não referir os motivos (o que se compreende, os cidadãos não são preocupação do BCE), a imprensa não tardou em anunciar as consequências destas decisões.

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Estado já usou 19,5 mil milhões para ajudar os bancos

  • Data: 2015-09-16 18:11
  • Fonte: Público
  • Autor: Luís Villalobos
Montante foi aplicado entre 2008 e 2014, segundo uma análise do BCE. Desde o início da crise financeira, em 2008, até ao final do ano passado, o valor dao apoios do Estado português aos bancos atingiu 11,3% do PIB, ou seja, cerca de 19,5 mil milhões de euros. Os cálculos, feitos pelo Banco Central Europeu e apresentados num estudo divulgado esta quarta-feira, mostram que, entre os países da zona euro com intervenções neste sector, Portugal foi o quinto que aplicou mais dinheiro em proporção da riqueza que produz (tendo por base o PIB do ano passado).

Estado já usou 19,5 mil milhões para ajudar os bancos Cache

Os bancos não são pessoas de bem: Deutsche Bank a ser investigado

  • Data: 2015-06-09 16:53
  • Fonte: Público
  • Autor: José Manuel Rocha
Investigadores analisam transacções de clientes do banco germânico relacionadas com produtos financeiros derivados. O Deutsche Bank, que no fim de semana passado anunciou uma mudança de fundo na liderança para acalmar os investidores, recebeu esta terça-feira a visita de investigadores judiciais que foram analisar transacções suspeitas de clientes relacionadas com produtos financeiros derivados. A operação foi lançada pela procuradoria de Wiesbaden, que confirmou oficialmente as buscas na sede do banco em Frankfurt, mas não revelou os motivos da investigação.

Leia mais sobre este assunto aqui.

Os bancos não são pessoas de bem: Os documentos HSBC

Inúmeros documentos foram obtidos pela imprensa no que constitui uma das maiores fugas de informação do sector bancário. As histórias começaram ontem a ser publicadas por vários jornais, entre eles o The Guardian.

Nestes documentos contam-se histórias de fraude, de más práticas, de planeamento e ajuda à fuga aos impostos, enfim, de crimes contra os cidadãos.

Por exemplo, um banco subsidiário do HSBC tinha práticas tão edificantes como as seguinte:

  • Permitia aos clientes levantarem enormes quantidades de dinheiro sem fazer qualquer tipo de controlo;
  • Nos seus materiais de marketing anunciava a fuga aos impostos como serviço prestado;
  • Aceitava manter contas escondidas das autoridades tributárias;
  • Aceitava criar contas para criminosos internacionais.

O link que faço neste artigo é apenas a peça inicial sobre mais este escândalo, nos próximos dias ficaremos a saber mais.

Os bancos não são pessoas de bem: JPMogan paga mais uma multa

Vários bancos participaram durante anos num esquema para obter lucros indevidos através da manipulação do valor das moedas no mercado de compra e venda de moeda.

Hoje a Reuters noticia que o JPMorgan concordou em pagar 99.5 milhões de dólares para fazer desaparecer algumas acusações. É claro que um valor destes é um mero erro de arredondamento para um banco como o JPMorgan. Mais uma vez as autoridades deixam os culpados escapar.

No mínimo todos os ganhos ilícitos deveriam ser devolvidos e em cima disso o banco deveria pagar uma multa suficiente para fazer pensar duas vezes os respectivos administradores antes de perpetrarem actos criminosos. Penas de prisão para os envolvidos directamente e para os responsáveis também não me parece descabido.