Houve tempos em que as fundações eram a forma adoptada por pessoas de posses para devolver à sociedade alguma da riqueza acumulada ao longo das suas vidas. Já não é assim. Os governos das últimas décadas transformaram as fundações em veículos de fuga aos impostos e, ainda por cima, em vez de contarem com o seu próprio património muitas delas são financiadas pelo estado (mil milhões em três anos). Para além disto as fundações públicas ou financiadas com dinheiros públicos são lugares óptimos para arranjar “tachos” para os amigos (ver o caso da fundação Cidade de Guimarães)