Há um paradoxo nas políticas tanto de esquerda como de direita. Esse paradoxo tem a ver com a defesa, ou não, das chamadas prestações sociais, ou subsídios, como lhes queiram chamar.
O facto é que as prestações sociais mantém uma significativa faixa da população a viver no limiar da sobrevivência, apenas o suficiente para não se revoltarem. Dai eu, e muitos outros, chamar a estas prestações analgésicos sociais.
Estes analgésicos provocam dependência, como qualquer outra droga. Mantém os “beneficiários” num estado tal que se poderão comparar a zombies sociais. Estes zombies são de uma forma geral incapazes de cruzar as barreiras de classe, de evoluir como seres humanos, ficando condenados à sua presente condição.