Soldados Americanos posam ao lado de cadáveres

Esta foto mostra o corpo de Gul Mudin, filho de um agricultor que foi morto em 15 de Janeiro de 2010. Um membro da denominada "kill team" posa atrás dele. Esta imagem faz parte de uma colecção de mais de 4000 que o Der Spiegel obteve

Está a rebentar outra história de abusos e desumanidades por parte de soldados nos palcos de guerra do Afeganistão.

Isto serve para lembrar que não existem guerras com honra.

 


 

Outro soldado ao pé do mesmo corpo.


 

Outra foto da colecção


 

Para mais informações consultar:

1 thought on “Soldados Americanos posam ao lado de cadáveres

  1. … Não me parece que, algum dia, tenha existido uma guerra com honras. Quando muito, há indivíduos, envolvidos nos combates, que se mantêm dentro dos limites da decência —se se entender a guerra como algo que possa ser decente.

    São soldados americanos, os que agora aparecem nas fotografias, com ar um tanto exibicionista… Mas poderiam ser outros, ou mesmo guerrilheiros afegãos, porque, em todas as guerras, são cometidos excessos; porque a guerra, em si mesmo, é excesso. É o excesso de excessos; onde a animalidade de seres humanos se torna excessiva…
    Não me choca. Todos sabemos que as guerras são assim; que o ser humano não muda:

    Não por causa da guerra, mas por causa da Humanidade, há um poema que construi para um jantar de poesia, no próximo Sábado, em Lisboa:

    POEMA PARA UM JANTAR
    … Busquei na Humanidade, desde o início
    sinais que não enxergo;
    sintomas desavindos das teias instintivas…
    algo que alimentasse outros futuros…
    E, desde o início, até aqui,
    eu vejo as mesmas fauces e as mesmas intenções.
    A criatura —sem culpa, admito—
    limita-se à mudança dos usos e das roupas;
    das ferramentas e das máscaras.
    Sem culpa, ainda
    permanece nua
    tatuada com poemas de amor
    por entre esgares de dor…

    De vida em vida
    de corpo em corpo
    como quem joga ao sangue
    por brinquedo,
    redesenhou fronteiras
    fundou e derreteu impérios
    e acede, por fim, ao computador.
    Fala de si para si
    porque, agora, sim
    pertence-lhe o livre arbítrio;
    Deus já não precisa de estar próximo
    só e tonta
    pode beber toda a cicuta…
    por que, felizes
    são os que podem morrer por conta própria…

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